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[PODCAST] Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino

Tempo de Leitura: 4 minutos

Dia 19 de Novembro é comemorado o Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino. A data, criada em 2014, faz parte de uma campanha da ONU Mulheres contra a desigualdade de gênero no mercado de trabalho.

Hoje, trazemos um bate-papo SUPER especial com a nossa amadíssima CFO, Juliana Borba. Ela, que é empreendedora, pessoa neurodivergente, sócia-proprietária da Code Sense, mãe e líder da equipe mais legal do mundo! (O Dani também ajuda, vai…) 

Nesse “podcast” a Ju conversa comigo, Ana Paula (oi, tudo bom?), sobre sua história com o empreendedorismo, sua trajetória no mercado de trabalho, assim como os tropeços e aprendizados. Um papo descontraído onde conhecemos seu entusiasmo sobre o ser humano, sua visão sobre o dever do empreendedor e a criação de uma cultura empresarial saudável e equilibrada. 

Já falei da participação especial da nossa “mini-CEO”? Pois é, vida de mãe empreendedora tem dessas!

Mas antes, uma carta aberta a vocês sobre a Ju:

Foram mais de 3 horas de conversa para montar esse “podcast”, e posso dizer que – mesmo com a conexão não colaborando muito – passaram voando. Com nosso jeitinho TDAH, nós duas sempre acabamos falando sobre tudo um pouco. Mas a Ju é assim: ela cativa a gente. Ela é direta e carinhosa; é firme e ensina com amor. Já falei e repito: não é puxar saco se for verdade!

Conheço-a há menos de um ano, mas não é preciso muito tempo para ver que ela é uma verdadeira entusiasta do ser humano (não lembrei durante a conversa, mas tá aqui, hehehe). Se déssemos uma varinha de condão para ela, creio que veríamos um mundo mais empático em um instante. E talvez onde comer fritura não engorde.

Tanta coisa que conversamos e que acabou não entrando nesse podcast, mas que posso dizer mostra como a Juliana é uma mulher incrível: batalhadora, forte e resiliente, que pegou todas as pedras no caminho e construiu algo que ela possa compartilhar com todos. Certamente está criando duas pessoinhas maravilhosas, que farão de onde passarem um lugar melhor, assim como ela (e o Dani também, vai…).

Ju, só posso dizer obrigada e parabéns por ser assim do seu jeito.

Abaixo, apresento um pouco da pesquisa que fiz – e cito na conversa – assim como as referências que usei.

Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino

Como dito acima, o Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino (19/22) faz parte de uma campanha contra a desigualdade de gênero no mercado de trabalho. Há décadas fala-se sobre a desigualdade entre os gêneros, que vai muito além da busca por equidade salarial. Segundo o Fórum Econômico Mundial (FMI), serão necessários 136 anos para que a igualdade entre homens e mulheres seja alcançada globalmente. A ONU, em parceria com diversas instituições globais, oferece incentivo às mulheres que comandam os próprios negócios.

Muitas das diferenças entre o empreendedorismo masculino e o feminino estão profundamente ligadas aos obstáculos que as mulheres encontram na sociedade. Afinal, o empreender está profundamente ligado às nossas vivências. Discriminação no mercado de trabalho, dupla jornada (ou, como a Ju cita, os 4 turnos) e síndrome da impostora são apenas alguns dos obstáculos que afetam mulheres em maior proporção. Falar de empreendedorismo feminino também é falar de mulheres se apoiando, inovando, transformando a sua realidade e a de seu entorno.

Vejamos alguns dados sobre o empreendedorismo feminino que citamos no bate-papo. Lembrando, nós não somos cientistas sociais ou pesquisadoras, você pode acessar as referências que usamos ao final deste material.

Elas são (quase) maioria

Mulheres compõem aproximadamente 52% da população brasileira, mas ocupam somente 13% das posições de destaque entre as maiores empresas do país. Segundo dados Sebrae e da Pesquisa Global Entrepreneurship Monitor 2020 (GEM), o Brasil é o sétimo país com o maior número de mulheres empreendedoras no mundo. São 30 milhões de empresárias brasileiras, 48% do total.

Elas buscam flexibilidade e independência

O sonho das mulheres por trás de empreendimentos no Brasil pode ser resumido em “independência” e “flexibilidade”. Quando perguntados o por quê empreendem, o sonho de ser empreendedor ou a ideia de enriquecer são citados por homens em maior proporção. Enquanto mulheres apontam a flexibilidade de jornada, a possibilidade de conciliar o negócio com a família e dificuldades no mercado de trabalho mais frequentemente.

Elas podem sair de relações abusivas

Segundo um levantamento do Instituto Rede Mulher Empreendedora (RME), 34% das mulheres já sofreram algum tipo de agressão em relações conjugais. Ao empreender, 48% destas mulheres conseguiram se libertar de relacionamentos abusivos. Há também a concordância de que empreender as tornaram mais independentes, confiantes, livres e seguras, além de aumentar também a auto-estima.

Elas inovam mais

Muitos sofreram com o desemprego durante a pandemia do coronavírus SARS-CoV-2 (causador da Covid-19) ao redor do mundo. Mas muitos ainda, usaram-no como oportunidade para começar seus próprios negócios. Dados mostram que o número de empresárias aumentou 40% em 2020-2021. E apesar de ter afetado todos os negócios brasileiros, a pandemia despertou reações mais rápidas em empreendimentos liderados por mulheres. Enquanto homens focaram em cortar gastos, mulheres investiram nas adaptações estratégicas e foram mais ágeis na hora de implementar inovações e digitalizar as operações. Quase metade dessas mulheres também chefiam suas residências enquanto lideram suas empresas.

Elas sobem e puxam as outras

A maioria absoluta – cerca de 80% – das empresárias não possuem sócio algum. Cerca de 73% dos empreendimentos liderados por mulheres no Brasil são majoritariamente femininos, e 44% têm apenas mulheres como sócias. Negócios liderados por mulheres costumam apresentar um faturamento menor, com menos funcionários, mas com uma contratação proporcionalmente maior de mulheres entre eles. Talvez por isso vejamos dados como os do Sebrae, que comprovam que mesmo as mulheres empreendedoras estudando 16% a mais do que os homens, ainda assim ganham 22% a menos.

Elas não sabem o quanto sabem

Um número proporcionalmente maior de homens aponta aspectos como gestão financeira, divulgação, vendas e/ou planejamento estratégico como pontos fortes de seus negócios. Em nenhum dos pontos perguntados as mulheres tiveram uma autopercepção melhor que a dos homens. Até porque, como citamos, síndrome de impostora é apenas um dos obstáculos que as mulheres encontram na sociedade.

Por fim, deixamos com você uma mensagem da ONU Mulheres Brasil:

“Empoderar mulheres e promover a equidade de gênero em todas as atividades sociais e da economia são garantias para o efetivo fortalecimento das economias, o impulsionamento dos negócios, a melhoria da qualidade de vida de mulheres, homens e crianças, e para o desenvolvimento sustentável.”

Referências:

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Ana Paula Spier López

Ana Paula Spier López

Analista de Marketing
Mãezinha da Evy 🐶
Designer | Artista | Curiosa

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